Um testemunho de como é possível destruir esta terrível doença e ser FELIZ!

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Terça-feira, 14 de Junho de 2011

Vitória

Antes de mais, tenho de pedir mil desculpas por não ter escrito mais  nada, nem ter respondido às mensagens de meninas que se encontram na mesma situação que passei, mas é para mim difícil voltar a esta “casa” (talvez um dia...). Contudo, todas merecem ouvir uma mensagem de esperança que vos quero transmitir. 

 

Para que todos saibam sou FELIZ! Consigo ter uma alimentação saudável e comer de tudo, sempre que tenho fome, tenho os meus Amigos de volta (é das melhores coisas que tenho!), estou a tirar o curso que mais queria na vida; continuo com o amor que me agarrou no momento mais crucial de todos, pouco depois de ter decidido nunca mais “deitar fora” e seguir em frente de uma vez por todas. Estou (ainda) a combater o meu perfeccionismo em relação aos estudos, aceitando notas que acho serem menos boas e sair mesmo quando penso que devia estar a estudar. Estou (ainda) a aprender a lidar com os meus pais, uma vez que para eles continuo a ser uma criança que “não sabe o que é a vida”. Aprendi que eles passaram uma infância bem pior que a minha e por isso, tiveram uma atitude menos boa na minha educação. Deste modo, permite-me aceitar que eles não vão mudar, uma vez que estão demasiado fechados no mundo deles e portanto, sou eu que vou ter de aceitar que eles são assim, pela infância ruim que tiveram e não, por não gostarem de mim, ou acharem que sou menos que os filhos dos outros.

 

Para as meninas que se encontram no fundo do poço, como me senti há 4 anos, quero dizer que a primeira coisa que têm de aceitar é que não podem querer mudar de um dia para o outro. Leva tempo, não conseguimos mudar como nos sentimos e como actuámos uma vida inteira, num dia! Há pedras pelo caminho, há montanhas mais íngremes, há noites frias, mas há também fontes de água pelo caminho, há quem nos faça os curativos, há placas que nos dão indicações… É uma batalha constante mas vale a pena! Temos de caminhar, caminhar, caminhar… se caímos levantamo-nos! Voltamos a cair, levantamo-nos a seguir. Estamos todas esmurradas e a sangrar, mas caminhamos! Um passo e outro a seguir... Quando pensamos que não conseguimos mais, damos outro passo ainda, e outro, e mais outro…. Sem parar, sem olhar para trás, sem atalhos, nem batota. Sabemos o que queremos, temos a certeza que não queremos NUNCA voltar a sentir como nos sentíamos. Um passo atrás do outro…

 

Acho que este vai ser o meu último post.

 

Quero agradecer do fundo do coração todo o apoio, o carinho, os abraços , o companheirismo que recebi!! Quero ainda desejar a maior felicidade a todas, com um especial dedicação à: “o meu outro eu”, Andreia Fernandes, Té, AB, Cris, Joaninha, Inês e a tantas outras meninas queridas que me deram tanto carinho! Lutem, porque afinal vale a pena! {#emotions_dlg.sol}

 

Sinto-me: melancólica
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Tive uma anorexia nervosa com crises bulímicas tratada e cuidada no HUC, onde ainda estou a ser acompanhada. Consegui atingir todos os meus objectivos, sou feliz e deixo aqui o meu testemunho em como é POSSÍVEL acabar com todo o sofrimento e dor que esta doença me trouxe.

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