Um testemunho de como é possível destruir esta terrível doença e ser FELIZ!

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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007

Dizem que até não tenho um mau Blog

 

Fiquei muito contente. Não conheço quem me atribuiu o prémio, não sei se alguma vez comentou, mas a verdade é que achou que não era mau e fico muito agradecida =)

 

Regras:
1. Este prémio deve ser atribuído aos blogs que considerem serem bons, entende-se como bom os blogs que costuma visitar regularmente e onde deixa comentários.
2. Só e somente se recebeu o “Diz que até não é um mau blog”, deve escrever um post:
- Indicando a pessoa que lhe deu o prémio com um link para o respectivo blog;
- A tag do prémio;
- As regras;
- E a indicação de outros 7 blogs para receberem o prémio.
3. Deve exibir orgulhosamente a tag do prémio no seu blog, de preferência com um link para o post em que fala dele.
4. (Opcional) Se quiser fazer publicidade ao blogger que teve a ideia de inventar este prémio, ou seja – Skynet - pode fazê-lo no post).

 
Veio de enarot e atribuo a:

 

o_meu_outro_eu: Uma rapariga de quem gosto muito e me identifico, que merece o nosso apoio:

 

g0oorda: Blog de alguém que está na fase inicial da cura e é um exemplo de esperança!

 

Por trás da ana: o 1º blog que li de alguém que passou pelo que estou a passar. (Mas já não se encontra activo.) Foi a partir deste blog que senti necessidade de escrever.

 

Fool's paradise: o 1º blog que comentei! Foi acerca desta doença...

 

Não são 7 mas são aqueles que mais me dizem

Terça-feira, 27 de Novembro de 2007

Dias melancólicos

Tenho frequência de hoje a uma semana e ando angustiada. Tenho pânico de ter má nota o que implica medo de fugir à frequência. Sinto um sufoco tão grande quando me sento para estudar! É como se a minha vida dependesse da minha prestação. Não consigo combater isto, é muito doloroso.
 
Quando entro em pânico o encadeamento de ideias é este: se não consigo estudar agora, não vou conseguir estudar na véspera e por isso vou tirar má nota e não faço esta cadeira. Se não faço esta cadeira também não faço as que me faltam no próximo semestre, porque vou ter o dobro de cadeiras (e as mais difíceis) para fazer. Se não consigo fazer todas as que me faltam, não consigo mudar de curso, logo nunca vou conseguir entrar. Por tanto, não valo nada, sou uma inútil, nunca hei-de ser ninguém na vida, sou burra e vou destruir os sonhos dos meus pais porque nunca lhe vou poder dar aquilo que no fundo todos desejam: que os filhos tirem um curso superior, casem, tenham filhos e consigam subir na vida um pouco mais do que os pais, tal como eles conseguiram.
 
É absurdo não é? Mas é isto que se passa. E morro de medo tirar uma má nota.

Para quê tanto perfeccionismo? Para quê tanto sofrimento se todos os meus colegas vivem uma vida com festas, com namorados e se não tiram uma boa nota à primeira tiram à segunda e que se lixe! Porque é que não consigo pensar/agir assim? Porque é que não existe o meio termo e isto me causa tanto sofrimento?
Quero viver uma vida desafogada….!!
Domingo, 18 de Novembro de 2007

Isto explica muita coisa

Desculpem a ausência de posts. Não há grandes novidades, tenho andado ocupada com os estudos, tenho frequência de anatomia terça-feira e graças a Deus que tenho conseguido estudar. Acabei hoje tudo, amanhã e depois são para fazer revisões.

Tenho ficado muito contente com os comentários de apoio e mails que tenho recebido, um grande bem-haja a todos!

Quanto à alimentação controlo-me mais ao almoço e ao jantar do que ao pequeno-almoço ou ao lanche. O pior para mim é mesmo o lanche porque passo muitas tardes em casa sozinha e como para mim é muito difícil pôr-me a estudar recorro à comida para fugir aos estudos. O meu problema reside nos estudos. É uma aversão que não dá para explicar. No ano passado comecei a faltar às aulas e às frequências e acabei por chumbar... Eu chumbei!! Era impensável para mim isso alguma vez acontecer. Sou um exemplo de perfeccionismo clínico. Quero fazer tudo na perfeição e não aceito o meio termo e a anorexia é uma consequência, tal como ter chumbado. Como não consigo tirar notas de topo já não consigo fazer nada. Consigo-me explicar? Não sei se é fácil para as pessoas perceber isto… Não aceito estudar para ter positiva tem de ser superior a 15, por exemplo. Mas como também não consigo tirar superior a 15 já não consigo fazer nada. No ano passado para “fugir” a uma frequência fui para o hospital com uma intoxicação com medicamentos e fiquei 3 dias em SO nas urgências. Chega a véspera e “fugo”! Fico com níveis de ansiedade tão grandes que chega a altura e não faço nada e nas consultas tenho aprendido a aceitar uma nota humilde e aprender a estudar sem exigir muito. Quem está doente também percebe como é difícil estudar com esta doença, põe-nos a cabeça num oito, quanto mais ainda querer fazer tudo num nível de excelência.

O meu objectivo, neste momento, é fazer as disciplinas que não fiz no ano passado e pedir mudança de curso. Espero que o resto venha por acréscimo.

Os meus pais andam… sei lá como… Saturados! O meu pai diz que só lhe dou preocupações, que a maior infelicidade é só ter uma filha e não poder confiar nela e que “ai de mim” que arranje uma doença mais tarde por causa do que ando a fazer. Diz que nem me vai ver ao hospital. Não me preocupa minimamente poder ser internada ou não receber visitas (até porque já estive internada 6 vezes por outros problemas de saúde), o que me dói mesmo é saber o que o meu pai está a passar. É muito difícil para mim aguentar isto e também ver os meus pais desta maneira! Mas não consigo mudar!! Não neste momento… Preciso de ter o meu futuro assegurado, preciso de mudar de curso. Não consigo as duas coisas ao mesmo tempo e a minha prioridade é, sem dúvida, conseguir, pelo menos, entrar! Nem estou a querer mudar só depois de terminar o curso!

Não sei o que dizer, isto é realmente muito difícil.
Quarta-feira, 7 de Novembro de 2007

Novidades

Tenho algumas coisas para contar...

No feriado de todos os Santos fui almoçar fora com a minha família - avós, padrinhos e pais. Comi peixe grelhado com legumes cozidos e bebi água e antes de pedirem as sobremesas e o café já estava aflita para ir à casa de banho, tinha ido antes de sair de casa mas eu bebo mesmo muita água! Se pudesse controlar a bexiga garanto que não vos sujeitava a isso... Quando cheguei à mesa ficou tudo calado a pensar que tinha ido deitar fora. Não gostei nada... Ainda por cima comi tão pouco...  =( Sei que têm razões para pensar outras coisas e fico muito triste por isso, mas naquele dia não tinham razões nenhumas para pensar que fui vomitar.

 

Outra coisa, pela primeira vez na vida não me veio o período! Incrível, quando pesava 43 kg veio sempre agora com 46 kg não vem... Nem sei o que pensar. A minha mãe já sabe e anda histérica. Depois de uma atribulada conversa com os meus pais acabei por confessar que emagreci um pouco, por isso para eles peso "um pouco" menos que 48 kg. 

Na última consulta a Doutora perguntou-me se vinha a menstruação eu disse que não, mas não fez grande alarido porque, para ela, o meu peso mantém-se. Mas o mais incrível nisto tudo é que nas consultas peso 49 kg!!! Eu explico: eu bebo mesmo muita água quando lá vou, para terem uma noção da última vez bebi mais de 8,5 L, por isso é normal que quando me pesa mostre esta atrocidade! De manhã peso-me: sem qualquer roupa ou objecto, em jejum, normalmente depois de uma descarga intestinal e não só, por isso é normal que dê esta grande discrepância. Eu não tenho culpa! (estou a fazer de vítima eu sei =/) Mas é melhor a Doutora não saber o meu peso real porque assim não me "chateia a cabeça" e continua a orientar-me nos estudos que é o que preciso neste momento. Sinto muito que ter que omitir o meu peso, mas é com muito respeito a ela e aos meus pais. Em relação aos meus pais estou a poupá-los e à Doutora estou apenas a defender-me  Não é por mal... sinto muito...

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Tive uma anorexia nervosa com crises bulímicas tratada e cuidada no HUC, onde ainda estou a ser acompanhada. Consegui atingir todos os meus objectivos, sou feliz e deixo aqui o meu testemunho em como é POSSÍVEL acabar com todo o sofrimento e dor que esta doença me trouxe.

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