Um testemunho de como é possível destruir esta terrível doença e ser FELIZ!

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Sábado, 16 de Agosto de 2008

Feliz

A verdade é que está tudo óptimo. Ás vezes penso que bem demais mas não quero pensar assim, como qualquer pessoa mereço a felicidade! Tento pensar num dia de cada vez e nada mais, o que vier virá. Tenho aprendido a viver com o que há de bom e de mau. E o máximo que consigo pensar é como vai ser a próxima semana, não faço planos para o futuro.

 
Tenho a sorte de conhecer pessoas fantásticas que gostam de estar comigo e é tão bom quando nos sentimos acarinhados e amados. Vou aproveitando cada dia da melhor maneira e ainda bem que sinto o tempo a passar devagar, até podia parar de vez em quando!
 
Quanto ao peso tenho aumentado muito pouco, mas o suficiente para me sentir aflita quando apalpo a barriga e ainda estou longe do peso “normal”. Quanto ao descontrolo, tal como decidi, acabou já lá vão 2 meses. Em relação à comida vou experimentando novos alimentos mas sinto que como mais do que devia… Mas alguém me garante que não
 
Tenho tido mais dificuldade em controlar a quantidade de comida à noite quando chego muito tarde porque passo muitas horas sem comer, mas nem sequer ponho a hipótese de deitar fora. No outro dia, quando saí levei um yogurte para beber e fui à WC porque não queria comer à frente das pessoas com quem estava e quando chego uma das raparigas tinha acabado de comprar batatas fritas… Senti-me ridícula. Porque tenho de esconder que tenho fome? Porque me sinto ainda tão diferente? É isto que ainda não está bem… Mas não quero exigir que mude tudo de uma vez. Estou muito feliz e tenho enfrentado a doença todos os dias, se continuar assim vai chegar o dia em que serei livre e estarei em paz.
 
Vou bem, qualquer coisa que precisarem responderei logo que for possível.
Desejo a vossa felicidade.
Nunca desistem, é preciso aceitar que demora tempo e que há pedras pelo caminho. Afinal, vale a pena
Sinto-me: preenchida
Publicado por Aninhas às 20:13
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32 comentários:
De cuidandodemim a 17 de Agosto de 2008 às 14:47
Fico contente por estares feliz, pois depois de tudo o qie passaste com certeza que mereces!
Muitos beijinhos!
De Aninhas a 22 de Agosto de 2008 às 13:25
Muito obrigada =)) Foste uma pessoa que sempre me acompanhou, sinto-me mt lisonjeada. Espero que esteja tudo bem contigo ;)
Um grande bejijinho
De M!M (: a 18 de Agosto de 2008 às 01:09
Fico feliz por ti :D
De Téna a 22 de Agosto de 2008 às 11:49
Minha querida,
Apetece-me dizer-te Obrigada...pela tua força, pela tua persistência, mas também por não te acomodares, por não te chegar estar só "melhor"...Fazemos parte dos descontentes, e sabes? Ainda bem...Ainda bem que a nossa única hipótese é a cura, mesmo quando caimos vezes sem conta, mesmo quando tudo é escuro e tudo é frio, queremos sol e queremos vida...Decidimos curarmo-nos, fazer da anorexia uma doença que tivemos! E é tão mais fácil ficar doente...mesmo com todo o sofrimento que isso implica, não há dor maior que vermos a vida passar ao lado, a doença amordáça-nos e mantém-nos longe iludindo-nos...mas quando espreitamos a vida, aquela que deixámos, temos tanta vontade quanto medo de regressar...É a prova da nossa vida, aqui e agora e estamos prontas...e estamos juntas!
Um grande beijinho
De a 22 de Agosto de 2008 às 11:52
Aninhas, o meu nome ficou com um "na" a mais...mas sou eu, a Té=)
De Aninhas a 22 de Agosto de 2008 às 13:19
Olá mnh querida Té =) Eu percebi logo que eras tu linda. Todas as palavras fazem sentido. é tão verdade! Temos de continuar a lutar porque tudo vale a pena, as coisas boas e más da vida. Chega de vivermos mergulhadas num mundo ilusório de auto-destruição. Chega de pensarmos que não somos capazes, é uma ilusão.
Gosto tanto de te "ouvir" falar =) é bom ver que tens certeza do que não queres, jamais! O tempo dar-nos-à tudo o que merecemos só depende de nós lutar todos os dias um bocadinho e aceitar o bom e o menos bom da vida.
Um grande beijinho de força! *
Continua assim ;)
De Margarida a 24 de Agosto de 2008 às 16:40
Olá...passei por aqui, por acaso, e, apesar de o meu problema ser exactamente o contrário do teu (sou uma obesa mórbida) julgo que há num e noutro muitas coisas em comum. Afinal, ambos são distúrbios alimentares...
Estive a ler atentamente alguns dos teus textos e identifico-me bastante com eles.
Se a ti, uma força maior do que a tua própria vontade, te leva a não comer...a mim, essa mesma força...leva-me a estar o dia inteiro a atacar o frigorífico e os armários da cozinha.
Há dois anos, perdi 60 Kg , mas já os recuperei!
Mas não desisto desta luta...já comecei a fazer dieta outra vez e sei que vou vencer!!!
Boa sorte na tua luta com a comida. Tenho a certeza que vais sair vencedora!
FORÇA.
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Olá...passei por aqui, por acaso, e, apesar de o meu problema ser exactamente o contrário do teu (sou uma obesa mórbida) julgo que há num e noutro muitas coisas em comum. Afinal, ambos são distúrbios alimentares... <BR>Estive a ler atentamente alguns dos teus textos e identifico-me bastante com eles. <BR>Se a ti, uma força maior do que a tua própria vontade, te leva a não comer...a mim, essa mesma força...leva-me a estar o dia inteiro a atacar o frigorífico e os armários da cozinha. <BR>Há dois anos, perdi 60 Kg , mas já os recuperei! <BR>Mas não desisto desta luta...já comecei a fazer dieta outra vez e sei que vou vencer!!! <BR>Boa sorte na tua luta com a comida. Tenho a certeza que vais sair vencedora! <BR>FORÇA. <BR><BR class=incorrect name="incorrect" <a>Bjs</A> , Margarida
De Aninhas a 24 de Agosto de 2008 às 18:37
Olá =)
Pois, trata-se de um disturbo alimentar por isso os sentimentos devem ser mt semelhantes. Ainda bem que estás a conseguir seguir com o teu objectivo em frente é de valorizar a tua força de vontade. Trata-se também de uma questão de saúde, espero que estejes a ser acompanhada.
Muito força e coragem! No final compensa todo o esforço.
Beijinhos
De Yaleo a 28 de Agosto de 2008 às 00:08
Força, assim é que é falar, eu gostava de er essa força para enfrentar outras crises. Parabéns
http://omeudinheiro.blogs.sapo.pt/
De handsoftime a 1 de Setembro de 2008 às 10:38
Sim!!! Eu sabia que iria passar!!! Tu com a tua força interior consegues e conseguirás superar tudo!!! Fica bem!!
De Inês a 4 de Setembro de 2008 às 01:09
Quando me pediram para escrever sobre a minha anorexia foi inevitável não pensar previamente sobre que iria eu falar..o que sinto é infindável mas as palavras traem-nos nestas alturas e sinto-me mesmo sem saber o que dizer. Tudo começou há dez meses atrás! Dez meses que pareceram dez anos..cem anos! Apesar de eu ser apologista de que as pessoas nascem com um gene especial que faz com que mais tarde se venham a transformar em seres humanos com distúrbios alimentares, acredito que se sou assim é por culpa minha. Quis começar a comer menos porque comi sempre muito. Muitos bolos, muitas batatas fritas, muitos hambúrgueres, muitos molhos, muitas salsichas, etc..tinha mudado de escola e almoçava duas vezes por semana lá. Comecei por deixar de lado os croissants e passar para as bolachas integrais. Deixei os almoços grandes e passei para as sopas e pães com panados. Até que um dia, sem me aperceber de quanto tempo tinha passado, se muito, se pouco, dei por mim a comer uma maça às 2.05h e mais nada. Era isto a minha alimentação diária: uma maça e muita fome. Óbvio que emagreci..emagreci um pouco. Alguns kg, uns 10! Nem vale a pena dizer como fiquei..mas como eu digo sempre que me falam de anorexia, de bulimia, ou de qualquer outro distúrbio deste género os estragos maiores não se revelam por fora. Foi uma fase horrível da minha vida..em que chorava todos os dias, em que gritava todos os dias, em que me apetecia matar-me todos os dias. Foi uma fase horrível, não só pelo que estava a fazer ao meu corpo mas mais pelo que eu sentia dentro de mim, a minha cabeça, os meus pensamentos, todos os fantasmas que me perseguiam..durante meses os meus pensamentos diários baseavam—se em comida. Não havia um segundo em que não pensasse nela. No que tinha comido. No que tinha de comer. Nas calorias que tinha ingerido. Nos abdominais que tinha de fazer. No açúcar que tinha ingerido. Perdi a conta aos dias em que entrei dentro do comboio que me levava à escola todas as manhãs com as lágrimas nos olhos e com as mãos fechadas a fazer força como que a culpar-me de ser assim, de ser gorda, de ter gordura, de não ter ossos e de mais sei lá o que..às vezes chegava das aulas e em vez de ir para casa ia à praia no inverno, a chover, ver o mar..e lembro-me de uma vez ter chorado durante 65 minutos..sem parar. Sempre que parava e pousava a cabeça voltava aquele choro incessante, aquela raiva enorme que me atazanava, que me prendia, que me matava. Quando os meus pais notaram eu já pesava 52kg..o que para uma pessoa com 1.80m não é propriamente saudável. E foi quando me levaram para Coimbra em busca duma médica salvadora que fosse capaz de me tratar..e lembro-me de estar no carro a ir para Coimbra e das lágrimas me caírem da cara com uma velocidade alucinante..a minha mãe a pedir-me para chorar, o meu pai punha as mãos à cabeça e só dizia porquê, porquê..e eu olhava para os meus cabelos que na altura já me davam pelo peito e agarrava-os com uma vontade enorme de os arrancar. Quando chegamos ao núcleo de distúrbios alimentares do hospital universitário de Coimbra a primeira pessoa que me apresentaram foi o Dr. José Pinto Gouveia que tinha uma bata branca onde estava cozido a linha azul escuro o titulo: Psiquiatra. Sabia perfeitamente o porquê de estar ali..mas, e ao contrário de todas as anorécticas, eu queria tratar-me, queria-me livrar daquilo tudo..porque sentia-me fraca e não era só o facto de estar fraca. Era mesmo sentir que a doença estava mais forte que eu, que eu tinha-me rendido completamente..foi quando me apresentaram à Dr. Cláudia Ferreira e à Dr. Dulce. Longe estava eu de imaginar a amizade que travaria com estas duas pessoas..se há males que vêm por bem este foi um deles. A despedida dos meus pais foi o pior momento pelo qual alguma vez tive de passar..foi o momento mais triste da minha vida. Estávamos todos as chorar e eu com os cotovelos por cima dos meus joelhos a segurar a cabeça sentada numa cadeira giratória, a minha mãe a sair do consultório com as lágrimas a escorrerem-lhe, o meu pai branco a tentar-me agarrar na minha mão..foi uma imagem indescritível. Quando se foram embora eu continuava a chorar. A Dr. Cláudia levou-me para o meu quarto e nesse dia não os voltei a ver. No dia seguinte, o único dia que faço questão de relatar acerca
De Inês a 4 de Setembro de 2008 às 01:09
acerca do meu internamento, vieram os quatro médicos falar comigo. Disseram-me que ia ser alimentada por sonda e explicaram-me que tinha a ver com o facto do meu índice glicémico estar de tal maneira baixo que eu podia morrer. Tinha posto o meu corpo sobre tanta pressão com a ginástica que a qualquer momento o meu coração podia parar..e passaram-se dois meses. Dois meses em que me apercebi do que realmente tinha. Dois meses em que soube qual era o meu verdadeiro problema e em que, aos poucos, fui aprendendo a confiar nestas quatro pessoas que me acompanharam incansavelmente. Dois meses em que, independentemente do peso que tinha ganho (que não foi muito para dizer a verdade.) aprendi a dar valor a outras coisas. Saí de Coimbra dia 24, uma sexta feira, com a minha mãe e o meu pai. Estava no quarto a arrumar as minhas roupas e a por tudo o que não me servia de lado quando a Dr. Dulce entrou e ao ver o meu cachecol do F.C.P de agarrou a mim a chorar e a pedir-me para eu lutar. A dizer-me de que os males de que fugia estavam em mim. A dizer-me que tinha conhecida muitas meninas como eu e que tinha o direito de ser feliz. E eu, que tantas vezes tinha prometido a mim mesma não chorar mais, sentei-me na cama e senti as lágrimas a caírem de novo..e um sentimento de culpa, de pena, de..nem eu sei, uma sensação de ser uma desilusão, de só arranjar problemas..a minha saída do núcleo foi igualmente complicada mas mal imaginava eu que o mais complicado estava para vir. Quando voltei a casa e às aulas nos dias em que almoçava na escola a minha directora de turma acompanhava-me à cantina. Passaram-se umas semanas e ela passou a confiar em mim e a deixar de me levar lá..e foi quando voltou tudo. Nesta altura já devia pesar uns 57kg mas foi por volta desses dias que percebi como a anorexia ainda estava em mim..porque assim que dei por mim sem alguém a controlar-me voltou tudo. Voltaram os medos, a culpa..às vezes o desespero era tanto que mesmo sabendo que era controlada pelos meus pais escondia comida. E depois claro, batiam-me, gritavam-me, desesperavam, porque no fundo não conseguiam perceber o porquê de eu ser assim O porquê de ter uma imagem tão distorcida das coisas. Uma das coisas de que sinto mais falta é a minha independência. Passei a ser tratada como uma criança de seis anos, seguida para todo o lado, com cem olhos em cima de mim. Sinto-me presa, não só pelo controlo que os outros têm em mim, mas pela maneira como eu própria me controlo. A maneira como me repugno e culpo quando como. Estou a escrever isto hoje, já com 59 kg, ainda com um IMC bastante baixo mas como uma força bem maior que no inicio. Soube do meu peso há uma semana e estou orgulhosa por estar a expô-lo sem pensar: será que vão achar que estou gorda? E quando me perguntam se já estou completamente curada (a pergunta sensação.) a minha resposta é sempre a mesma: é uma coisa que faz parte do meu passado. E, como tudo o que está preso ao passado não nos larga, duvido que algum dia consiga dizer ‘não me lembro do que é ser anoréctica ‘. Mas hoje sou mais feliz. Aprendi a dar valor a outras coisas..uma delas a dar valor a mim mesma. A ser individualista, a amar-me, a olhar pelo meu umbigo acima de tudo. E é esta, parte da história da minha anorexia. Estou aqui a partilhá-la com um único objectivo..para todas as raparigas que leiam esta revista e que estejam a passar por isto para pedirem ajuda. Porque há uma parte de nós que quer sempre curar-se. E lembrem-se: a Ana não existe. Os males de que fugimos, estão em nós.


De Inês a 4 de Setembro de 2008 às 01:10
Quis transcrever isto para aqui porque acho q não ias ter oportunidade de ler na revista onde escrevi..e queria q lesses. Porqe apesar de tdo pensei nele durante algum tempo :)
De Aninhas a 4 de Setembro de 2008 às 19:33
A tua história mostra mta coragem. É realmente impressionante como esta doença nos prende. Fizeste-me lembrar da prisão que tb eu vivi durante tantos anos, as mentiras, o sofrimento, o desgaste, a vontade, a culpa, o perfeccionismo...
Mas há males que vêm por bem, tal como disseste, agr consigo ver a vida de outra maneira e aprendi a olhar-me com outros olhos.
Sou feliz assim e n quero mais olhar para trás, fico mt contente por ti também! Acho uma optima ideia teres deixado aqui o teu testemunho de esperança, é realmente importante para nós qd estamos tão lá no fundo ver que existe luz.

Deixaste-me mt pensativa.... :)
De Diogo (Joana) a 4 de Setembro de 2008 às 21:58
Aninhas, sou o mano da Joana
à semelhança do q fiz c outras meninas amigas da Joana, faço tb ctg. A minha mana pede para vos polvilhar c boa esperança e mt felicidade... Sinto mta falta dela, somos irmãos, mas acima de tudo, gémeos... é 1 sofrimento atroz n poder tê-la cmg, ouvi-la rir e gargalhar (apesar do sofrimento). Por isso, TB acredito q seja 1 profissional de saúde óptima (já c vários convites-não digam nada pq ela fica mt "aflita", m é verdade). Ela está bem, o peso n sobe... mas acredito q a situação mudará, n está cá... está na Suécia. Queria estar perto da avó (interior/ acredito q tem medo q algo aconteça) e assim sente-se + protegida. Não sei se vos contou, mas antes de querer ser internada, os rins e o coração falharam (ela nunca quer preocupar ninguém, portanto, n leves a mal a falta de informação). Os médicos (colegas dos pais acharam por bem), a clínica é das melhores do mundo e tem mtas actividades para ela, já q detesta sentir-se inútil.

Tudo irá ficar bem, p todas! =) Acredito nisso. Não desistam, por favor.

Um abraço grande,
Diogo e Joana
De cris a 7 de Setembro de 2008 às 10:16
Diogo,
acredito que a Joana vai ficar bem. Tenho a certeza que sim. O tamanho do coração dela é demasiado grande para que seja a doença a "pará-lo". Tenho a certeza de que em breve a vamos ter aqui a falar da sua experiência e a mostrar como está feliz por se ter curado.
Quanto ao ser uma excelente médica, também não tenho qualquer dúvida. Apesar de não a conhecer pessoalmente, sei que o passar por estas doenças nos torna pessoas ainda mais atentas aos outros e ainda com mais vontade de ver os outros bem. O nosso sofrimento é tão grande que passamos a não desvalorizar o que os outros sentem, e acho que isso é muito importante para um bom médico.
Um beijinho muito grande para ela e também para ti, pela força que nos vens dar, em nome da Joana, e pelo irmão que és para ela.

Quato a ti, Aninhas,
fico muito feliz por saber que continuas bem e feliz.
És uma pessoa cheia de força, por isso vais ver que o pior já passou!
Beijinhos grandes
De deka a 7 de Setembro de 2008 às 19:49
Olá Diogo!
Sou a "deka".
Nunca "falei" com a tua irmã, mas costumo ler os seus comentários em vários blogs. Fiquei com o coração apertado qd li que os rins e o coração dela falharam antes de querer ser internada :/
Mas fiquei feliz por ela se encontrar bem. Sei que ela tem o metabolismo mt acelerado, e por isso é difícil para o seu organismo subir de peso. Se já é díficil qd temos o metabolismo "normal", para ela deve ser ainda mais! Mas penso que com o seu tempo ela irá conseguir, pelo menos até estar no mínimo para o seu organismo funcionar bem e tranquilamente. Pode demorar (talvez um pouco mais do que o "normal" nestas situações), mas ela chegará lá. O mais importante é que ela esteja bem neste seu "caminho" agora.
Acho maravilhoso o teu (e da tua família) apoio! É tão precioso! E fundamental. Podes achar um pouco "absurdo" estar a dizer isto, mas a verdade é que muitas raparigas nesta situação não só não o têm, assim como a família muitas vezes só piora toda a situação.

E concordo com a Cris. Pelo que leio da Joana, ela parece-me uma excelente menina, muito carinhosa, cheia de força e com vontade de ajudar o próximo! Isto, a juntar às suas grandes capacidades, fará dela concerteza uma óptima médica =)

Um beijinho grande para ti e para a Joana!
Torço por ela
De Inês a 11 de Setembro de 2008 às 21:19
Aninhas q querida :) obrigada!Hoje é um dia triste..já não me pesava há um mês e engordei! Estou a deprimir grrr*

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Tive uma anorexia nervosa com crises bulímicas tratada e cuidada no HUC, onde ainda estou a ser acompanhada. Consegui atingir todos os meus objectivos, sou feliz e deixo aqui o meu testemunho em como é POSSÍVEL acabar com todo o sofrimento e dor que esta doença me trouxe.

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